Jornalista analisa tática montada por Ancelotti em vitória do Brasil contra Paraguai
Analista destacou a superioridade numérica da Seleção no ataque

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O Brasil derrotou o Paraguai por 1 a 0, na noite desta terça-feira (10), na Neo Química Arena, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Thiago Herani, analista do Cria Lab!, hub de creators do Lance!, analisou o esquema tático proposto por Carlo Ancelotti na partida que garantiu a Seleção Brasileira no Mundial.
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Ataque do Brasil
Thiago destacou a opção do treinador italiano de escalar quatro atacantes com a intenção de empurrar a defesa paraguaia. Além disso, o analista comentou a presença do lateral Vanderson no campo ofensivo, para apresentar uma variação tática com Raphinha.
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— O que o Ancelotti queria colocando esses quatro atacantes no time era empurrar o Paraguai para o seu próprio campo de defesa e postar o Brasil com uma linha de cinco na frente. Então você tinha o Wanderson ganhando o corredor e podendo também trocar de posição com o Rafinha por esse lado direito e o Alex se posicionando ao lado dos zagueiros mais ou menos ali na altura de meio-campo para controlar a posse nessa primeira linha. E aí Casemiro e Bruno mais à frente quase na entrada da área — afirmou Herani.

Variação tática
Herani comentou sobre a troca de posições entre Vini Jr. e Gabriel Martinelli, que alternavam entre si no posicionamento em campo. Com isso, o Brasil conseguia jogar em um 3-2-5, com superioridade numérica em relação à defesa paraguaia.
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— Por esse lado, esquerdo Martinelli e Vini Jr. poderiam alternar o tempo inteiro entre quem
ficava aberto e quem ficava por dentro para confundir as referências de marcação da defesa
adversária. Então era 3-2-5 que tinha uma superioridade numérica na frente porque o
Paraguai se defendia com uma linha de quatro jogadores na defesa. Então, a depender do
balanço do time, seria fácil com que a bola chegasse no ponto e que ele tivesse espaço para
partir para um contra um — analisou.

Fator Matheus Cunha
Ao fim, Thiago Herani analisou o papel de Matheus Cunha na tática da Seleção contra o Paraguai. O jornalista elogiou a presença do novo jogador do Manchester United no meio-campo, principalmente como uma opção de e.
— A situação melhorava ainda quando o Matheus Cunha saía da referência e vinha construir por dentro porque aí bagunçava a defesa gerava mais trocas de posições no ataque e algo que eu acho que o Brasil deve trabalhar ainda mais daqui para frente é uma variação consciente e coordenada que é a cara dos ataques do Ancelotti — finalizou.

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